sábado, 1 de novembro de 2008

Interpretações

Interpretações que damos a certos mitos, fomos criados por esta educação religiosa desde que nos entendemos por gente, interpretações que nos foram passadas por quem nos educou, que também lhes foram passadas.
Muitos dogmas estão hoje sendo quebrados, que no decorrer dos séculos tiveram base nos interesses pessoais de alguns poderosos. Não vamos aqui julgar quem detinha estes poderes, mas aprofundar nosso conhecimento em torno daquilo que foi dito por Jesus, e fazermos comparações. Vermos os tempos em que Ele esteve aqui, quais os conhecimentos dos povos da época e os de hoje. Como poderia disser por exemplo da vida eterna, da vinda novamente a este plano ( morreras quantas vezes for preciso) falando ai em termos morais. Moisés também teve uma missão de educar vinte séculos antes, com os povos mais atrasados ainda. Por isso os dez mandamentos, que teve de ser bem drástico. Então vamos acompanhar nossos dias e vermos o que nos é reservado hoje em termos de ensinamentos divinos.

O QUE APRENDI COM O ESPIRITISMO

Uma das grandes lições que aprendi com o Espiritismo é que o apego aos bens materiais pode virar uma obsessão, que não acaba nem com a desencarnação.
Nossa Doutrina propõe o que devemos fazer para nos libertarmos do sofrimento. Ela mostra-nos que quem não tem apego não sofre, adquire outras metas de vida, é feliz e útil, tendo ou não bens materiais à disposição.
Os desejos de quem se libertou do apego não estão concentrados em satisfações pessoais, mas confundem-se às necessidades da harmonia do Universo. Amor é a palavra chave! Essa deve ser a nossa meta: cultivar sempre o amor.
Quando compreendemos os valores da vida futura, ampliamos nossa visão. A aquisição de bens materiais não deve ser nossa prioridade. Nossas prioridades têm que ser o desenvolvimento da razão e do senso moral, alcançados por meio do amor e da caridade.
O orgulho e o egoísmo são a causa de toda a fome, sofrimento, guerras, disputas, ódios e violência espalhados pelo planeta.
São inimigos internos nossos que devemos combater, sempre.
A desigualdade de oportunidades no mundo está justamente enraizada nesses dois defeitos: o egoísmo e o orgulho. Eles são os maiores, mais urgentes e graves problemas da humanidade.
Sofrimento, medo, angústia e depressão são frutos da ambição e do pensamento fixo em satisfazer desejos pessoais.
Claro está que não podemos repudiar o progresso tecnológico e o conforto da vida moderna, longe disso. Mas, precisamos sim converter os benefícios desses recursos para todos, sem exceção. Milhões de pessoas passam fome, não têm acesso à cultura, não pensam por si mesmas.
A responsabilidade de estabelecer a liberdade, a igualdade e a fraternidade é de todos nós que participamos da humanidade.
Criar condições de vida para todos é fazer o bem para nós mesmos.
Precisamos sempre concentrar esforços na eliminação do egoísmo. E a educação moral, sem dúvida, que esclarece o verdadeiro sentido da vida.
O materialismo, infelizmente, ainda predomina no mundo. Nossa Doutrina nasceu justamente para combatê-lo, mostrar o quanto ele é um mal, que precisa ser extirpado de nossa mente e do nosso coração.
O resultado do materialismo é desastroso.
Quanto mais a preocupação fecha-se nas necessidades físicas, proporcionalmente cresce o medo da morte como o fim de tudo.
Nossa Doutrina nos mostra como nos libertarmos dos vícios, das más inclinações.
Quem se liberta, por exemplo, dos medos, sofrimentos e limites da vida presente e age em função da solidariedade universal, verá seus desejos plenamente atendidos no futuro.
Cada um que hoje trabalha com esse objetivo está semeando a colheita de felicidade, paz e alegria que, um dia, prevalecerão em toda a Terra.

Desaparecidos!

Rádio Jota

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